Tuesday, July 10, 2007


Sozinha…

Após fugas e mais fugas, pensamentos contrários… volto ao incontornável…

Sozinha…

Orgulhosamente sozinha! Descobri que a auto-estima não é uma defesa, nem uma barreira.
Aprendi a gostar orgulhosamente de mim. Afinal de contas, depois de tantas opções, depois de tantas lutas, momentos de êxtase, e até ao choro mais desamparado, apenas serviram para me tornar mais forte, serena e confiar na minha autenticidade!

A diferença? Já não preciso de provar a ninguém quem sou, já não e necessário provar a quem não me conhece todas as minhas qualidades.
Levo as coisas com mais calma, no momento certo todos nós ganhamos a empatia que ás vezes pode parecer faltar. Em algum momento específico vou conseguir, com a devida calma, tocar no outro, conseguir um sorriso!
Aqui não se trata de auto-estima, mas de respeito, por mim, e pelos outros…

Sinto que encontrei o meu lugar, que me encontrei, sei exactamente o que sou, das maiores qualidades, as minhas fragilidades. Todo este processo não passa de uma enorme humildade, ao conseguir definir as minhas fragilidades, concedo-me a oportunidade de as melhorar, contornar, por as cartas todas na mesa!
“Eu sou isto, por enquanto não esperem mais.”, No entanto, sempre com a atenção em como melhorar tudo o que já descobri.

Prevejo-me mais confiante, calma, humilde, espero que mais forte, e sempre com um sorriso e sempre com a uma oportunidade para ser mais, mostrar mais, e aprender mais…

Thursday, March 22, 2007

a claustrofobia..


nao escrevo regularmente, parece-me a mim muito sinceramente que perdi o pouco jeito que tinha para a coisa...

no entanto revejo-me em dialogos inventados na minha mente, por entre os tempos mortos que passo no transito diariamente!

nao que alguns mereçam ser ouvidos, decerto que nao, mas se ainda me resta algum tipo de bom senso, mais vale deixar algumas palavras num espaço que criei a umas semanas, sem saber bem qual o seu sentido! ou sera aquele sentimento de que a escrita racionaliza os nossos pensamentos e bla bla mais tretas bibliograficas?
cada vez gosto mais deste conceito de tretas bibliograficas.. agora nao parece nada de especial, mas esperem ate as produçoes ficticias se lembrarem dele, e os gatos o tornarem num sucesso :)

ora bem, a questao é.. sinto-me cada vez mais claustrofobica..

dizem que Lisboa é a cidade das 7 colinas? sim, têm razao.. dizem que a cidade é cosmopolita? sim, considera-se relevante a diversidade existente entre as várias minorias aqui residentes..
mas nao me falem nunca em Liberdade!

Desde os 17 anos que moro muito mais regularmente em Lisboa, e o passo do encanto para o cansaço é escasso, e muito pouco linear..

faz-me imensa confusao, perceber que sao os proprios lisboetas que nao aproveitam o que têm diante de olhos! esta cidade tem as melhores esplanas, o teatro, os sitios, respira-se cultura, diversidade, qualidade, e vive-se um dia a dia de precaridade..

passo a explicar: sai-se de casa com pressa, chega-se aos trabalhos atrasados, chega-se as aulas atrasados, saiem das aulas/trabalhos, ja com a pressa de porem o rabo em casa, e claro, novamente atrasados.. porque ha milhares de coisas para se fazer, e nunca ninguem percebe bem o que, nem porque, mas "temos mesmo que ir para casa, beber agora um cafe ia atrasar todo o processo"!

JURO que nao entendo.. eu tambem vivo ca, eu tambem tenho aulas, e tambem tenho estagio, e curso e sei la que mais.. e nao ha nada, como depois de um dia aterefado, sentar-me numa esplanada com um cafe a frente, a ver o meu Tejo a passar.. conversar, reflectir, falar de futilidades, qualquer coisa, mas aproveitar os ultimos minutos em que o sol se poe, por detras das colinas, num momento de culto a cidade..

ela merece isso!


e o pior de tudo?

este cansaço, ou vida apressada que eles vivem está a chegar a mim.. vejo-me sem tempo para nada, ainda com disposiçao para passear..

mas nesta fase, o que mais me custa é o sentimento de esgotamento!

nao aquele esgotamento de prozacs, ou xanax.. lol, nada disso.

acho que até é um bocadinho pior, sentimento que estou estagnada... sempre tive uma ideia nao falada, uma palavra ainda nao pensada, neste momento vejo.me como um puzzle completo, e nao, nao é nada bonito!!


como se tudo o que mostro ser, é exactemente o que sou.. e em vez de ser transparente, sinto-me e um bocadinho oca..

medicamentos? naaooo


preciso de férias, preciso de esplandas, porto covo, rui veloso, gottan project, e muita conversa nas entrelinhas!!!



(eu prometo, mas a serio que sim, que vou tentar mesmo escrever algo consistente)


na foto: meu porto covo no anoitecer..

Tuesday, March 13, 2007

um pouco de céu...




As palavras escasseiam...

o tempo correr por entre os dedos!

casa, estágio, faculdade, estágio, curso, tese..

como diz a grande Mafalda Veiga..

hoje bastava-me um pouco de céu!

alguem me oferece uma viagem de balão?

prometo ser boa companhia!

e prometo algo escito mais consistente..

quando a inspiraçao perceber que esá perdoada!

Wednesday, February 28, 2007

os diferentes pontos de vista...


Falam em sociedade, falam em normas, e no que está correcto..

Livros já foram publicados sobre a ética, de como se comportar, de como vestir, falar, mexer, de como ser!

Teorias, e mais teorias sobre a evoluçao da sociedade, e da conduta humana..

Tudo isto nao passa de tretas e mais tretas!

qual o grande interesse em conseguirmos com que a sociedade viva dentro da norma? onde está realmente o suco da vida, do sociedade se nao se dá valor a diferença, à diversidade?

Não quero saber dos livros sobre os toxicodependentes, ou das teorias de 1900 e qualquer coisa (ainda antes do azeite galo) sobre as pessoas com deficiencia.


nao me interessa neste momento ler os grandes autores, ou ter sustentabilidade bibliográfica, enquanto não aprendermos todos a ouvir o que realmente as pessoas que vimos como diferentes têm a dizer, nao há aprendizagem!

A solução não está nas teorias, para a verdadeira sabedoria, há que dar a oportunidade de ouvir aqueles que são olhados de lado!

queremos saber como fazer evoluir a sociedade, basta perguntar aos que não estão inseridos, de certo que eles melhor que ninguem, sabem o quê, onde e porquê mudar!


Hoje, disseram a frase do momento, que de tão simplista e evidente, só me apeteceu levantar e bater as palmas!!


"Não estamos aqui para inventar... a Roda já está inventada, garanto-vos, temos e que perceber a ouvir quem precisa dela, e de como a usar!"





Nada faz mais sentido em começar um post com este titulo..

muitos ja sabem que a escrita faz parte do meu ser, aos que não sabem, ate prefiro o anonimato!


Lara